O que são neurochips – como funcionam
Definição e novas tecnologias relacionadas ao neurochip
Neurochips são chips cerebrais que monitoram a atividade do canal iônico que regula as conexões neuronais no cérebro estimulando ou inibindo a atividade elétrica. Existem pessoas que não têm certeza se os benefícios das interfaces de neurochip superam os riscos.
No entanto, o uso dessa tecnologia ajudará a aprender sobre doenças neurodegenerativas que ainda não foram pesquisadas. A tecnologia de interface de neurochip está sendo desenvolvida a partir de material de silício e usa uma técnica de patch-clamp.
Essa estrutura permitirá a adesão e o crescimento das células na interface do neurochip. Os chips foram testados usando as células cerebrais de ratos, e os cientistas do Centro Interdisciplinar de Nanociência, no Canadá, concluíram que o funcionamento da superfície foi usada para cultivar neurônios crio-preservados isolados em uma rede padronizada.
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Eles demonstraram a utilidade de tal procedimento para controlar o crescimento de neurônios em uma superfície conducente à fabricação de neurochips para monitorar a atividade elétrica.
Esses cientistas conseguiram ajustar o número de neurônios que cresciam e as conexões entre os neurônios dentro e fora do chip. Esse avanço tecnológico aumentará o estudo da plasticidade sináptica estabelecendo redes simples e definidas, onde a comunicação entre os neurônios pode ser controlada, estudada e aplicada para o avanço da neurociência computacional.
Interfaces de neurochip: nova tecnologia
Com esta tecnologia, os cientistas planejam usá-lo para estudar e monitorar os neurônios e as conexões que eles têm uns com os outros. Quando recebem essa informação, planejam usá-la para ajudar no avanço da neurociência, não no controle da mente.
Embora seja verdade que algumas invenções com interface homem-máquina não são tão éticas quanto as outras, o uso de interfaces de neurochip como uma maneira de aprender a prevenir doenças neurodegenerativas pode ser uma coisa boa.
Este avanço tecnológico não está tentando alterar a espécie humana, mas está sendo usado para aprender sobre doenças cerebrais que nunca foram pesquisadas antes devido à falta de avanço tecnológico.
Essas interfaces de neurochip podem se tornar ainda mais eficientes quando os cientistas descobrem como aumentar os tipos de canais de íons e conexões de neurônios ao próprio chip.
A coleta de dados desses chips aumentará o estudo da adaptação de neurônios, bem como o estudo da flexibilidade das conexões dos neurônios. Ao fazer isso, os chips do cérebro podem ser usados para identificar modelos de doenças que estão acontecendo dentro do cérebro.
Ter a capacidade de monitorar as conexões neuronais no cérebro dará aos cientistas e médicos uma compreensão do que causa doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson, e lhes dará o conhecimento sobre como preveni-las.
Quem se beneficiará das interfaces de neurochip?
O público alvo para o uso das interfaces de neurochip e chips cerebrais em geral são pessoas com doenças neurodegenerativas.
Familiares e amigos de pessoas que sofrem de Alzheimer e outras doenças neurodegenerativas podem estar interessados neste tópico e como essas interfaces de neurochip estão sendo criadas e usadas.
Cientistas e médicos podem querer ler sobre a mais nova tecnologia com a qual podem entrar em contato no futuro próximo e estar interessados em fazer mais ou diferentes experimentos com interfaces de neurochip para ver quão avançados eles podem chegar.
Esses cientistas podem explorar diferentes maneiras de usar essa tecnologia para aprender sobre o cérebro e seu funcionamento interno.